Há
74 anos, no dia 1 de setembro de 1939, tinha início a Segunda Guerra Mundial
com a invasão da Polônia pela Alemanha Nacional Socialista. Isto sempre foi um
fato incontestável, mas quantos de vocês já se perguntaram se este fato é
verdade?
Primeiramente
há de se pontuar os motivos pelo quais Hitler ordenou a invasão da Polônia, e
isto remete-nos às consequências da Primeira Guerra Mundial, onde a Alemanha
derrotada foi obrigada a abrir mão do corredor de Danzig (Gdansk), que foi
anexado ao território polonês depois da assinatura do Tratado de Versalhes. Os
livros de História não costumam mencionar, mas muitos civis alemães decidiram
continuar residindo na localidade mesmo sabendo que a área seria anexada à
Polônia. E o que houve com esses alemães? Alguns integrantes do exército
polonês juntamente com comunistas deram início a uma chacina desses civis,
assassinando não somente os homens, mas sobretudo mulheres e crianças.
Qual
o motivo desses assassinatos? Quem foram os responsáveis por ordenar tal ato?
Os nomes dos responsáveis são Ladovitch, Karpinski e Weis, que eram todos de
origem judia... Curioso não? Nem tanto...
Os
comunistas poloneses assassinaram cerca de 58 mil alemães que viviam na região.
Nos meses que antecederam a invasão do exército alemão, o exército polonês,
comunistas, judeus, russos e membros da NKVD (Polícia Secreta do Partido
Comunista) assassinaram milhares dos chamados alemães étnicos (Volksdeutsche)
certos que após a vitória eminente, tomariam posse das fazendas e negócios alemães. E mesmo com inúmeros protestos por parte dos alemães
junto a Liga das Nações – hoje conhecida como ONU -, não se tomou qualquer
medida, que deixa evidente que de fato queriam desencadear um conflito armado
com a Alemanha.
Para
além deste fato oculto para quase todos, sabe-se, a partir de documentos oficiais arquivados no antigo
Ministério dos Negócios Estrangeiros Polonês que foram apreendidos quando os
Alemães invadiram Varsóvia, onde se pode verificar a ambiguidade do caráter dos
dirigentes poloneses ao tratar com o governo alemão. Estes documentos mostram
quem foram os fomentadores da guerra.
Por
volta de agosto de 1939, Hitler recebeu o embaixador da Polônia em Berlim e se
encarregou de transmitir a ele o desejo da Alemanha em chegar a um acordo que
respeitasse e equilibrasse o interesse das duas nações. A proposta era abrir o
caminho desde Pisudski até o porto de Gydnia, porém os governantes polacos
declinaram da proposta e insinuaram que venceriam o exército alemão facilmente
caso Hitler decidisse invadir.
Mais
uma vez fica clara a intenção de desencadear contra a Alemanha a fúria bélica proveniente
da conspiração internacional, há muito planejada. Como sempre, Hitler tenta em
vão evitar um conflito armado apresentando ao governo polonês uma proposta
composta por dezesseis pontos, tentando por fim nos problemas entre os dois países.
Os
termos desse acordo eram tão benéficos e certamente, se tivessem sido aceitos,
poderiam ter impedido o início do conflito que o escrito geopolítico sueco Sven
Hedin afirma que dentre os atos diplomáticos da História Moderna, não há outro
documento mais moderado e compreensível no que diz respeito às necessidades de
outro pais. Segundo o autor, o fato da Polônia não ter julgado útil tal
documento, só se alicerça no fato que os poloneses confiaram cegamente nas
promessas feitas pela Grã-Bretanha e da França, além do apoio incontestável dos
EUA, feita por Roosevelt através dos seus delegados em Varsóvia e em Paris.
Porém,
o que se afirma é que as propostas de Hitler chegaram tarde demais e,
consequentemente, o governo Polonês não teve tempo hábil para responder. Na época,
o governo francês divulgou que a invasão das tropas alemãs se deu de forma tão
rápida que a propostas feita pelo governo alemão não poderiam ter sido sérias.
Diante do exposto fica evidente que a França faltou com a verdade. Concomitantemente,
na edição da tarde do Daily Telegraph do dia 31 de agosto de 1939 é possível encontrar
a notícia da reunião do Gabinete Britânico. Na reportagem se diz claramente que
o Ministro das Relações Estrangeiras do III Reich enviara ao embaixador britânico
em Berlim, Mr. Neville Henderson, as propostas alemãs relativas ao fim pacífico
do conflito entre germânicos e poloneses. Assim que a mensagem foi enviada a
Londres, o governo britânico aceitou prontamente mediar as negociações junto à
Alemanha, declaração feita no dia 28 de agosto do referido ano. O Gabinete de
Londres, transmite o memorando dos alemães aos governo polonês e este logo após
o recebimento, decreta a mobilização geral.
É
bastante óbvio que como sempre, Hitler teve bastante prudência e serenidade
antes de tomar qualquer decisão, que o Chanceler alemão fez de todo o possível
para que a guerra fosse evitada, mas como se pode ver na notícia do referido
jornal, não foi o führer o fomentador da guerra como todos os livros insistem
em afirmar.
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