Mais um texto do nosso camarada Rhainer Fernandes.
Veja o seguinte exemplo, apenas como um paralelo comparativo:
Você entra em uma adega de vinhos, após olhar para as prateleiras e para os produtos expostos, você pega uma garrafa de vinho tinto seco, coloca um pouco em uma taça, depois adiciona sobre o vinho tinto seco um pouco de vinho branco suave, sobre estes você acrescenta coca-cola, depois adiciona água com gás, põe um pouco de suco de laranja, mexe bem e bebe tudo. A questão é a seguinte: Qual é a bebida que você está tomando? Qual é o gosto? Como ela pode ser definida? Que característica possui?
A questão racial funciona da mesma maneira. Não se trata de raça superior em virtude de uma determinação metafisica (coisa que os judeus acreditam), e sim da preservação da raça pura. A rigor, a questão racial é igual ao exemplo da adega, se você misturar todas as raça, sob a ideia da miscigenação e multiculturalismo, as mesmas questões em torno da bebida misturada surgem aqui para a questão da raça: Qual povo/raça você vai ter? Qual as características? Como pode ser definido este povo? Qual sua história?
O entendimento da questão racial precisa ser compreendida antes de sair por ai borrifando de forma desonesta na defesa daquilo que você nem mesmo entende.
Portanto, aquilo que se chama de raça superior é igual ao vinho: cada um com sua garrafa, cada um com seu rótulo, cada um com sua etiqueta, cada um com seu sabor, com seu tipo de uva, preservando a terra onde o parreiral esta plantado, preservando sua cor, viscosidade, densidade, história e qualidades. Uma vez que tudo misturado e reduzido a um “povo” (bebida) único, acaba-se por perder o que cada um tem de melhor ou de pior, e a ideia de igualdade universal só faz sentido se você concordar com um governo único, porém, a preservação de cada raça de forma alguma impede que todos convivam na mesma prateleira (igual ao vinho) ou seja (esta casquinha chamada terra), sem contudo se misturar.
Aqui no brasil não temos raça, tudo se mistura, as coisas se confundem e é por isso que não temos uma identidade cultural nem mesmo um caráter nacional forjado. Afirmam que é algo "bonito" pertencer ao multiculturalismo. Não ter uma história única de que possa se orgulhar é bonito? Não ter uma identidade cultural é bonito? Não acho que seja bonito pertencer a várias culturas. Um povo deve pertencer a uma única cultura, uma única história. Assim como a natureza criou.
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