domingo, 18 de agosto de 2013

Rudolf Hess: O mais fiel Nacional Socialista!


“Não me defendo de meus acusadores, aos quais nego o direito de me acusarem, a mim e aos meus compatriotas.

Não me defendo das acusações que competem aos assuntos internos da Alemanha, e que nada importam aos estrangeiros.

Não protesto contra as declarações que afetam a minha honra e a honra de todo povo alemão. Durante longos anos de minha vida me foi concedido viver ao lado do homem mais poderoso produzido por seu povo em sua história milenar. Mesmo se pudesse, não desejaria apagar esse tempo de minha existência.'
Eu me sinto feliz por haver cumprido com o meu dever como alemão, como nacional-socialista e como fiel do Führer.
Não me arrependo de coisa alguma. Se tivesse de começar tudo de novo, trabalharia da mesma forma, mesmo sabendo que ao final me aguardaria uma fogueira para a minha morte.
Pouco importa o que podem fazer os homens. Comparecerei diante do Todo-Poderoso. A Ele prestarei minhas contas, e sei que me absolverá.” Rudolf Hess, 31 de agosto de 1945.

Há exatos 26 anos, Rudolf Hess era assassinado na prisão de Spandau por carcereiros ingleses aos 93 anos de idade. 
Nascido no dia 26 de abril de 1894 em Alexandria (Egito), foi ainda pequeno para a Alemanha com os pais e aos 20 anos, no período da Primeira Guerra Mundial, se alista como voluntário na força aérea, tornando-se piloto de combate e mostrando grande perícia como piloto de guerra. Aos 26 anos ingressou no Partido Nacional-Socialista Obreiro Alemão (N.S.D.A.P.) e três anos depois participou ao lado de Adolf Hitler do “putsch” de Munique, sendo condenado a quatro anos de prisão posteriormente revertidas para treze meses na prisão de Landsberg. Neste período colaborou junto ao führer na redação de Mein Kampf. Na década de 30 foi nomeado Presidente do Comitê Central do NSDAP e quando o partido assumiu o poder democraticamente em 1993 foi nomeado por Hitler como Ministro sem carteira, também assumiu o papel de secretário particular e tenente de Hitler. Conhecido por fazer pronunciamentos brilhantes, o tornou um dos principais líderes do partido. 
Porém seu grande legado está numa missão que levou a cabo e mudou totalmente sua vida. “Estourada” a Segunda Guerra Mundial, antes de dar início a Operação Barbarossa, Hitler tentou pela enésima vez chegar a uma cessação de hostilidade com a Inglaterra. Então, no dia 10 de maio de 1941, Rudolf Hess arriscou sua vida afim de conseguir a paz, pilotando um “Messerschmitt” conseguiu burlar a vigilância das patrulhas da RAF (Royal Air Force) e aterrissar na Escócia. Seu intuito era encontrar-se com o duque de Hamilton, que era um antigo amigo seu e bastante influente na corte. Hess tinha confiança que Hamilton o ajudaria a conseguir uma audiência com Jorge VI e com Churchill para convencer-lhes que “o Führer não queria continuar esta guerra insensata” e que “o verdadeiro inimigo estava na Rússia” (“Prisioner of Peace”, por Frau Ilse Hess).
Hess novamente estava ali propondo uma paz-empate, sob a condição de que se deixassem livre o ataque da Alemanha à Rússia e como garantia das intenções do Reich em cumprir o pacto, o mesmo se oferecia como refém. Vale ressaltar que no momento em que Rudolf Hess se apresentava à Inglaterra em sua missão de paz, a Alemanha configurava como provável vencedora da guerra, pois a Inglaterra tinha sido derrotada em todas as partes, na França, na Bélgica, na Noruega, na Iugoslávia, etc. Roosevelt ainda não tinha conseguido envolver a América do Norte no conflito. Em 1941, a Alemanha era claramente a vencedora, e, num gesto de humildade o vencedor estendeu a mão ao vencido.
Com evidências claras de que não queria cessar a matança de europeus, o rei da Inglaterra e Churchill sequer ouviram o que Hess tinha a dizer e mandaram prender o mensageiro da paz, tratando-o como prisioneiro de guerra e mais tarde como criminoso de guerra, na farsa pseudo-jurídica de Nürnberg. O duque Hamilton, que foi obrigado a silenciar-se durante 20 anos, no dia 25 de abril de 1962 afirmou que certamente a guerra teria terminado em 1940, mas que a melhor oportunidade para terminar a guerra foi em 1941 com o voo de Hess.
O próprio Hitler, ciente do possível fracasso da missão de paz de Hess na Inglaterra, publicou um comunicado oficial declarando que o seu tenente Rudolf Hess, sofria a algum tempo de uma progressiva doença mental, fato que reconheceu na sua participação na missão de paz com os anglo americanos ao dar instruções para Wolff. Depois do final da guerra, durante a farsa jurídica de Nürnberg, Rudolf Hess, que tinha ido por vontade própria a Inglaterra oferecer paz, foi condenado à prisão perpétua por crimes de guerra.
Fontes oficiais inglesas, afim de justificar-se ao povo britânico, afirmaram que a oferta de paz de Hess não podia ser levada em consideração, haja vista que não havia razões políticas para tal, além do que Hess estava louco. Se Hess estava realmente louco, é inconcebível que uma pessoa com tal enfermidade fosse mantida numa prisão comum e não num hospital psiquiátrico. Também é inconcebível o modo como trataram um ancião enfermo, custodiado no presídio de Spandau, dentro de uma cela minúscula, onde era racionado até o número de passos que Hess poderia dar por dia. A ele não era permitido exceder o número de 1500 passos diários, que eram monitorados através de um “passômetro” atado a uma das pernas.
A Hess era permitido somente receber uma visita por mês, com duração máxima de quinze minutos. Numa certa ocasião, em que Frau Ilse Hess conseguiu entregar a seu esposo tabletes de chocolate, um deputado do partido trabalhista inglês teve a audácia de interpelar junto ao Governo por este não ter protestado oficialmente pela negligência dos carcereiros da prisão de Spandau.
Também censuravam sua correspondência, como se de dentro da sua cela, Hess pudesse arquitetar uma ressureição nazista. Estavam à frente da vigilância de Spandau tropas soviéticas, norte-americanas, francesas e inglesas, Comunismo e “Democracia” unidos para manter preso um ancião numa prisão com capacidade para 600 detentos, mas que só abrigava Rudolf Hess. O trato dado a Hess foi indigno e desumano, o que tem levado a inúmeros livros sobre o assunto. Ninguém poderia alegar desconhecimento do caso, ninguém pediu a libertação do “prisioneiro da paz” nem tampouco a melhora no modo como era tratado. Pessoas como o Bispo de Canterbury e os Papas Juan XXIII e Paulo VI tiveram tempo, diante das suas múltiplas ocupações, para pedir clemência em pró de terroristas confessos que estavam presos, mas não o tiveram a mesma preocupação com Hess. 
Aonde estavam os cínicos e hipócritas que tanto defendem os direitos humanos em prol da libertação de um ancião enfermo que foi preso somente por querer a paz? Aonde estava a Anistia Internacional que, ao longo dos 42 anos de cativeiro de Hess, jamais pediu clemência para ele, ao passo que se fizeram presentes ao pedir liberdade para Nelson Mandela (que é claramente um assassino de brancos e do seu próprio povo).

Por fim, Rudolf Hess foi assassinado na prisão de Spandau em 17 de agosto de 1987, estrangulado por seus carcereiros e a prisão foi finalmente demolida. Os documentos sobre este caso estão sob poder do serviço secreto britânico e não poderão ser acessados durante vários anos. O mais triste é ver que este caso não teve nenhuma repercussão importante. A última campanha pró-liberdade de Hess se deu depois da sua morte sob o lema “Rudolf Hess morreu. Agora está livre!”

Nenhum comentário:

Postar um comentário