A
cada quatro anos, sempre que se aproximam os jogos olímpicos, a imprensa
mundial publica a mentira acerca de Jesse Owens e Adolf Hitler. Sempre ressurge
a afirmação de que Hitler, o ditador sanguinário supremacista ariano, teria se
negado a cumprimentar o velocista norte-americano – ganhador de quatro medalhas
de ouro – por ele ser negro. Segundo a imprensa sionista, a vitória de Owens
foi uma “bofetada” no mito se superioridade alemã, coisa que o führer jamais
iria aceitar. Esta falácia perdura há mais de 70 anos, e foi criada pelos
próprios jornalistas norte-americanos durante os Jogos Olímpicos de 1936,
realizados em Berlim.
Jornais
estampavam em suas matérias de capa que as Olimpíadas teriam sido um fiasco
para o führer e essa ideia é perpetuada há décadas. Porém, como poderia Hitler
ter achado um fiasco, haja vista que até aquela data tinha sido a Olimpíada
mais bem organizada e a Alemanha Nacional Socialista tinha sido campeã absoluta
dos jogos, conquistando 33 medalhas de ouro, 26 de prata e 30 de bronze?
Somente na mente doentia e perversa dos historiadores e jornalistas para
afirmar que Hitler teria “babado” de ódio.
Agora
iremos aos FATOS:
Já
no primeiro dia de competições, Hitler cumprimentou pessoalmente o atleta Hans
Woelke – o primeiro medalhista de ouro alemão, desde 1896 – e durante o
restante do dia, cumprimentou atletas alemães e não alemães em uma sala vip. No
dia 05/08/1936 foi publicada no jornal Correio do Povo, de Porto Alegre que Hitler
tinha assistido parte das provas no estádio, e apresentou-se aos vencedores das
provas que assistira da Tribuna do Povo.
O
que os jornalistas e historiadores não contam é que neste mesmo dia, antes de se
retirar do estádio, o führer foi repreendido pelo presidente do COI (Comitê Olímpico
Internacional) por ter quebrado o protocolo e cumprimentado os vencedores das
provas. Deste modo, Hitler se desculpou e afirmou que não mais o faria até o
fim dos jogos olímpicos. Este fato ocorreu justamente no momento da entrega da
medalha ao atleta Cornélius Johnson, norte-americano, e não Jesse Owens. A partir
deste momento, o führer não cumprimentou qualquer atleta, seja alemão ou não,
até o fim dos jogos olímpicos. Os cumprimentos do führer se limitaram aos dia
02/08/1936. Assim cai por terra a falácia de que Hitler se negou a cumprimentar
Owens.
É
sabido que Owens foi um atleta excepcional, batendo recordes mundiais na prova
de 100 metros, salto em distância, vencendo o alemão Lutz Long e também nos 200
metros rasos, batendo um novo recorde para delírio do povo alemão. Também não
contam que Owens permaneceu na Alemanha após as olimpíadas, fazendo turnês pelo
país sob intenso assédio das multidões “racistas” de admiradores alemães,
ficando bastante amigo do alemão Lutz Long, derrotado mas não humilhado, como
afirmam até hoje.
Owens
voltou aos Estados Unidos da America, onde sequer recebeu um aperto de mão do
seu presidente Franklin D. Roosevelt, que devido ao seu envolvimento nas
eleições presidenciais e preocupado em ganhar os votos dos estados do sul – conhecido
pelo histórico de segregação racial e manifestações violentas de racismo -, se
recusou a recebe-lo na Casa Branca. Voltou a sentar-se nos bancos traseiros os
ônibus que eram reservados aos negros. Suas vitorias não ajudaram sua vida
pessoal em nada, mas foi intensamente usada pelos manipuladores sionistas, que
ignoram até os dias atuais a vitória total da Alemanha nas olimpíadas de 1936.
Após
sua vitória na competição dos 100 metros rasos, Jesse Owens afirmou que “é difícil
imaginar como me sinto feliz. Pareceu-me de um momento para o outro que, quando
corria, possuía asas. Todo o estádio apresentava um aspecto tão festivo que me
contagiei e foi com mais alegria que corri, parecendo que havia perdido o peso
do meu corpo. O entusiasmo esportivo dos espectadores alemães me causou
profunda impressão, especialmente a atitude cavalheiresca da assistência. Podem
dizer a todos que agradecemos a hospitalidade germânica.” (Jornal Correio do
Povo, de 04/08/1936). Ainda em sua biografia, publicada nos Estados Unidos em 1970,
Jesse Owens diz o seguinte: “Quando eu passei pelo Chanceler (Adolf Hitler),
ele se levantou, acenou para mim e eu acenei de volta. Eu acho que os
escritores mostraram má vontade ao criticar o homem da vez da Alemanha”.
A
viúva de Owens, Ruth Owens, declarou o seguinte: “Berlim representa muito para
mim. Não estive em Berlim quando meu
marido Jesse conquistou quatro medalhas em 1936, porém fizemos várias viagens
mais tarde àquela cidade. Tudo era maravilhoso. Os alemães eram muito
agradáveis para nós. Em Berlim colocaram até o nome de Jesse numa rua. Gostaria
imensamente que os Jogos Olímpicos do ano 2000 fossem novamente em Berlim. Eu
defendo esta ideia com todas as minhas forças e é realmente uma pena que Jesse
não viva mais. Ele batalharia em todo o mundo pela realização dos jogos em
Berlim, no ano de 2000". (Publicado no Boletim – EP/ Esclarecimento ao País n° 6
– Nov./92).
Por
fim, ao analisar os fatos mencionados neste pequeno texto, fica evidente a
falácia contada acerca dos Jogos Olímpicos de 1936, não passa de uma distorção
proposital afim de corroborar com as mentiras contada sobre o Nacional
Socialismo. Publicações da época deixam claro que Hitler jamais se recusou a
cumprimentar Jesse Owens por motivos raciais, este fato deu-se pura e simplesmente
a pedido do COI, e ficou mais que provado a partir das afirmações feitas pelo
próprio Jesse. Sabemos o motivo pelo qual foi pego o fato isolado – as quatro
medalhas de ouro ganhas por Owens – foi transformado em derrota alemã nas Olimpíadas,
ocultando propositalmente as informações do quadro de medalhas, afim de
corroborar com a mentira contada pela imprensa mundial.
Fonte:
CASTAN, S.E. Holocausto: Judeu ou Alemão?
Editora Revisão: Porto Alegre, 1987. 331p.
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