domingo, 25 de agosto de 2013

Jesse Owens versus Adolf Hitler

A cada quatro anos, sempre que se aproximam os jogos olímpicos, a imprensa mundial publica a mentira acerca de Jesse Owens e Adolf Hitler. Sempre ressurge a afirmação de que Hitler, o ditador sanguinário supremacista ariano, teria se negado a cumprimentar o velocista norte-americano – ganhador de quatro medalhas de ouro – por ele ser negro. Segundo a imprensa sionista, a vitória de Owens foi uma “bofetada” no mito se superioridade alemã, coisa que o führer jamais iria aceitar. Esta falácia perdura há mais de 70 anos, e foi criada pelos próprios jornalistas norte-americanos durante os Jogos Olímpicos de 1936, realizados em Berlim.
Jornais estampavam em suas matérias de capa que as Olimpíadas teriam sido um fiasco para o führer e essa ideia é perpetuada há décadas. Porém, como poderia Hitler ter achado um fiasco, haja vista que até aquela data tinha sido a Olimpíada mais bem organizada e a Alemanha Nacional Socialista tinha sido campeã absoluta dos jogos, conquistando 33 medalhas de ouro, 26 de prata e 30 de bronze? Somente na mente doentia e perversa dos historiadores e jornalistas para afirmar que Hitler teria “babado” de ódio.

Agora iremos aos FATOS:

Já no primeiro dia de competições, Hitler cumprimentou pessoalmente o atleta Hans Woelke – o primeiro medalhista de ouro alemão, desde 1896 – e durante o restante do dia, cumprimentou atletas alemães e não alemães em uma sala vip. No dia 05/08/1936 foi publicada no jornal Correio do Povo, de Porto Alegre que Hitler tinha assistido parte das provas no estádio, e apresentou-se aos vencedores das provas que assistira da Tribuna do Povo.
O que os jornalistas e historiadores não contam é que neste mesmo dia, antes de se retirar do estádio, o führer foi repreendido pelo presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional) por ter quebrado o protocolo e cumprimentado os vencedores das provas. Deste modo, Hitler se desculpou e afirmou que não mais o faria até o fim dos jogos olímpicos. Este fato ocorreu justamente no momento da entrega da medalha ao atleta Cornélius Johnson, norte-americano, e não Jesse Owens. A partir deste momento, o führer não cumprimentou qualquer atleta, seja alemão ou não, até o fim dos jogos olímpicos. Os cumprimentos do führer se limitaram aos dia 02/08/1936. Assim cai por terra a falácia de que Hitler se negou a cumprimentar Owens.


É sabido que Owens foi um atleta excepcional, batendo recordes mundiais na prova de 100 metros, salto em distância, vencendo o alemão Lutz Long e também nos 200 metros rasos, batendo um novo recorde para delírio do povo alemão. Também não contam que Owens permaneceu na Alemanha após as olimpíadas, fazendo turnês pelo país sob intenso assédio das multidões “racistas” de admiradores alemães, ficando bastante amigo do alemão Lutz Long, derrotado mas não humilhado, como afirmam até hoje.
Owens voltou aos Estados Unidos da America, onde sequer recebeu um aperto de mão do seu presidente Franklin D. Roosevelt, que devido ao seu envolvimento nas eleições presidenciais e preocupado em ganhar os votos dos estados do sul – conhecido pelo histórico de segregação racial e manifestações violentas de racismo -, se recusou a recebe-lo na Casa Branca. Voltou a sentar-se nos bancos traseiros os ônibus que eram reservados aos negros. Suas vitorias não ajudaram sua vida pessoal em nada, mas foi intensamente usada pelos manipuladores sionistas, que ignoram até os dias atuais a vitória total da Alemanha nas olimpíadas de 1936.
Após sua vitória na competição dos 100 metros rasos, Jesse Owens afirmou que “é difícil imaginar como me sinto feliz. Pareceu-me de um momento para o outro que, quando corria, possuía asas. Todo o estádio apresentava um aspecto tão festivo que me contagiei e foi com mais alegria que corri, parecendo que havia perdido o peso do meu corpo. O entusiasmo esportivo dos espectadores alemães me causou profunda impressão, especialmente a atitude cavalheiresca da assistência. Podem dizer a todos que agradecemos a hospitalidade germânica.” (Jornal Correio do Povo, de 04/08/1936). Ainda em sua biografia, publicada nos Estados Unidos em 1970, Jesse Owens diz o seguinte: “Quando eu passei pelo Chanceler (Adolf Hitler), ele se levantou, acenou para mim e eu acenei de volta. Eu acho que os escritores mostraram má vontade ao criticar o homem da vez da Alemanha”.


A viúva de Owens, Ruth Owens, declarou o seguinte: “Berlim representa muito para mim.  Não estive em Berlim quando meu marido Jesse conquistou quatro medalhas em 1936, porém fizemos várias viagens mais tarde àquela cidade. Tudo era maravilhoso. Os alemães eram muito agradáveis para nós. Em Berlim colocaram até o nome de Jesse numa rua. Gostaria imensamente que os Jogos Olímpicos do ano 2000 fossem novamente em Berlim. Eu defendo esta ideia com todas as minhas forças e é realmente uma pena que Jesse não viva mais. Ele batalharia em todo o mundo pela realização dos jogos em Berlim, no ano de 2000". (Publicado no Boletim – EP/ Esclarecimento ao País n° 6 – Nov./92).

Por fim, ao analisar os fatos mencionados neste pequeno texto, fica evidente a falácia contada acerca dos Jogos Olímpicos de 1936, não passa de uma distorção proposital afim de corroborar com as mentiras contada sobre o Nacional Socialismo. Publicações da época deixam claro que Hitler jamais se recusou a cumprimentar Jesse Owens por motivos raciais, este fato deu-se pura e simplesmente a pedido do COI, e ficou mais que provado a partir das afirmações feitas pelo próprio Jesse. Sabemos o motivo pelo qual foi pego o fato isolado – as quatro medalhas de ouro ganhas por Owens – foi transformado em derrota alemã nas Olimpíadas, ocultando propositalmente as informações do quadro de medalhas, afim de corroborar com a mentira contada pela imprensa mundial.


Fonte: CASTAN, S.E. Holocausto: Judeu ou Alemão? Editora Revisão: Porto Alegre, 1987. 331p.

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