domingo, 25 de agosto de 2013

A USURPAÇÃO DOS VALORES HIPERBÓREOS PELO JUDAÍSMO/CRISTIANISMO


Vsevolod Ivanov

Creio que todos que já estão despertos para a sabedoria hiperbórea saibam que o Cristianismo, religião de origem judaica, extrai da cultura hiperbórea as práticas, as lendas, histórias, símbolos e rituais fundamentais de modo a ludibriar o homem branco de suas verdadeiras origens. A expansão da religião cristã na Europa gerou, por conseguinte, a necessidade do Arquétipo Ariano pare se manifestar, haja vista que os cristão foram incapazes de competir com os símbolos, festividades e ritos pagãos.

O MITO DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO

Os povos hiperbóreos sempre celebraram a morte e ressurreição do seu deus milênios antes do nascimento de Cristo. De acordo com a mitologia egípcia, o rei dos deuses Osíris é morto pelo deus Set que tem a intenção de usurpar o seu poder. Diante disto, sua esposa Isis escapa e encontra o deus da magia e sabedoria Thot, que ressuscita Osíris. Osíris e Isis concebem Hórus, que posteriormente vinga seu pai matando Set. Este mito é bastante similar ao mito nórdico de Balder, que é assassinado pelas mentiras e trapaças do deus Loki, mas que revive depois do Ragnarok. Mitos similares são encontrados na ave Fênix helênica, no mito de Orfeu – mito grego cujo culto, o orfismo, se tornou um dos cultos de mistérios mais importantes da cultura greco-romana -, o mito do Mitra persa e do Cernunus Celta que desce ao infra mundo em Samhain (31 de Outubro) e regressa no Yule (21 de dezembro). De modo similar há o mito de como Odin morre na Árvore Uggrassill, árvore do conhecimento, e revive nove dias depois extraindo a sabedoria das Runas.

Viktor Korollov

Portanto, vê-se claramente que o mito de um deus que morre e ressuscita é muito comum nos povos arianos: celtas, germânicos, romanos, gregos, etc., mostrando que a ressurreição de Cristo não só é nova, mas acima de tudo comum. Rebatendo o mito de que Jesus ressuscitou, os maometanos no seu Alcorão renegam e asseguram que Jesus escapou do calvário, não morreu na cruz e, portanto, não ressuscitou, pois este conceito é associado à mentalidade semítica.

O NASCIMENTO DE CRISTO

O mais importante aspecto da doutrina sincrética do Cristianismo é a celebração do nascimento de Cristo no dia 25 de Dezembro, ou seja, no natal. Milhares de anos antes do nascimento de Jesus, os hiperbóreos celebravam o Solstício de Inverno no dia 21 de dezembro, data em que o Sol renascia após o longo inverno. É bastante improvável que Jesus houvesse nascido justamente numa data já festejada, ou seja, o nascimento do Sol. Além do mais, de acordo com a Bíblia, Maria e José não encontraram aonde se hospedar, haja vista que havia na cidade de Belém uma festividade judaica. Eis que surge a pergunta: Qual festividade celebra os judeus no dia 25 de dezembro? Absolutamente nenhuma! A única celebração judaica neste mês é o Hanukha, uma festa que comemora os eventos ocorridos durante a revolta macabéia, ocorrida muitos anos após a morte de Jesus. Portanto é impossível que Jesus de fato tenha nascido no mês de dezembro, e que a cidade de Belém estivesse lotada, pois não havia nenhuma festividade importante na cidade.
Além do mais, o nascimento do messias do Cristianismo, tem similaridade com o mito hindu de Krishna, a oitava encarnação do deus Vishnu. Tal mito conta que o tirano Kamsa, informado do nascimento da criança-deus, ordena a morte de todos os infantes nascidos nesta época, incrivelmente de modo idêntico informado pelos cristão, os pais de Krishna também fugiram da cidade e Krishna também nasceu num estábulo. Fica evidente a fraude do nascimento de Cristo através do plágio no nascimento de Krishna, além da idade adulterada para coincidir com a celebração do Solstício de Inverno.

O VINHO NAS CELEBRAÇÕES CRISTÃS

A Raça Ariana é uma raça solar, ígnea e setentrional que representa o elemento Fogo. Isto é corroborado por diversas culturas arianas que praticavam ritos onde se consumiam bebidas efervescentes que provocavam “o fogo interno”. O Fogo é o mais elevado dos elementos, por ser menos denso, o mais quente e, portanto, de vibração mais elevada e mais próxima do plano espiritual como alegam os zoroastrianos persas. Diferentemente da Terra, o elemento mais denso, mais frio, o estado mais sólido da matéria, e a vibração mais espessa e próxima do plano material.
É nesta perspectiva que Prometeu é o portador do fogo, ou seja é a deidade solar do Fogo, assim como Lúcifer, o portador da Luz Espiritual, oposta ao Demiurgo, o deus judaico, o dono do Universo Material e a deidade telúrica da Terra. De acordo com os nórdicos, do choque entre o fogo e o gelo primordial nasce o Universo, sendo o gelo o estado sólido da água, e, portanto, a manifestação da Terra. O estado sólido é o mais frio dos estados, e o estado plasma é o mais quente, daí a ideia de que os hiperbóreos buscavam esse calor místico bebendo as bebidas quentes. Os Berserkers germânicos bebiam uma poderosa cerveja feita como Hyoscyamus niger (Meimendro Negro) responsável por uma euforia frenética.
O vinho era outra bebida sagrada tanto para gregos, como para romanos e seguidores de Mitra, deus solar adorado tanto na Índia quanto na Pérsia, e adotados pelos romanos cujo culto estendeu-se pelas legiões romanas na qual se incluía o sacrifício do touro. Partir o pão e o vinho era uma pratica comum entre os seguidores do Mitraísmo e foram copiadas pelos cristãos em sua missa. Deste modo, não é de se estranhar que o Islã proíba a ingestão de álcool, haja vista que os semitas, ao contrário dos hiperbóreos, sejam uma raça lunar, telúrica e austral. Perdidos no mundo material-telúrico – por isso judeus e árabes são reconhecidos como comerciantes -, o consumo de bebidas que provoquem esse fogo interno lhes é proibida.
Outro costume semita é enterrar os mortos, pois o semitas pertencem ao elemento Terra, enquanto o costume entre os hiperbóreos é a cremação, pois estes pertencem ao elemento Fogo. Por isso os hindus e budistas cremam os motos, por isso os vikings eram cremados com todos seus pertences em barcos, e eram lançados nos rios e mares, além dos celtas que também queimavam seus mortos. Conforme o Cristianismo foi introduzido na Europa, a tradição de se queimar os mortos foi paulatinamente trocada pelo rito semita de enterra-los. Judeus, Cristãos e Mulçumanos acreditam que durante o Julgamento Final os mortos ressuscitarão e sairão das suas tumbas, ao passo que os hiperbóreos creem na reencarnação e/ou em uma vida após a morte no Walhalla, onde as almas se encontrariam para sempre no plano espiritual ao lado dos deuses e jamais regressariam ao plano físico.

O DOMINGO COMO DIA SAGRADO

Este é o dia sagrado dos cristãos, do latim Dies Dominicus (dia do Senhor), o Sun-day (Dia do Sol) em inglês. O domingo é o dia do Sol e consagrá-lo a Cristo é mais uma prova do culto solar que envolve o Cristianismo. O dia sagrado para os maometanos é a sexta-feira, do latim Dies Veneris ou dia de Vênus, sendo Vênus uma deusa análoga a Isis, Astarté e Freya (Fry-day ou dia de Freia em inglês), o que recalca o fato de que o Islã é uma religião lunar, que utiliza um calendário lunar, tem como símbolo a lua, e de acordo com Miguel Serrano a origem da palavra Islã tem relação com Isis.
Na Arábia pré-islâmica havia um grupo religioso denominado Sabeus, praticante de um culto monoteísta em honra ao deus Alá Taala, porém cada tribo Sabéia praticava cultos aos diferentes planetas como Júpiter, Mercúrio e Vênus que variava de acordo com o chefe da tribo. Os Sabeus afirmavam que a religião monoteísta primordial praticada por Noé e por todos patriarcas prévios a Abraão, e que este supostamente teria criado o Babeísmo enquanto vivia em Ur da Caldeia, mas depois deixou de lado esta religião e fundou o Judaísmo. Na Kaaba, o altar de Meca, havia vários ídolos pagãos Sabeus, além de hindus (incluindo Shiva, quando a Arábia foi parte do Império Gupta da Índia) que foram destruídos por Maomé ao tomar Meca.
Fica evidente a influência dos Sabeus nos maometanos, em especial nas orações diárias e no culto a Vênus-Isis-Astarté. Em todo caso, Maomé estabeleceu que judeus, cristão e sabeus eram os antecessores dos maometanos e que, portanto, deveriam ser tolerados. Além do mais, vale ressaltar que o dia sagrado dos judeus é o Sábado, o Sabath, o Saturn-Day, ou dia de Saturno, o Demiurgo.

A VISÃO DA TRINDADE

As religiões arianas tinham e adoravam as trindades divinas milhares de séculos antes da existência do cristianismo. No Egito era Osíris (Pai), Isis (Mãe) e Hórus (Filho), análoga à tríade germânica Odin, Freya e Thor; a Tríade Celta (A Anciã, a Mãe e a Donzela); ao Trimurdi Hindu: Brahma, Vishnú e Shiva e às diferentes trindades de quase todas as culturas indo-europeias. Desta forma, a Trindade Cristã formada pelo Pai, o Filho e o Espírito Santo foi estabelecida como doutrina teológica somente no Concílio de Nicéia no ano de 325 D.C., pelo imperador Constantino, que era pagão e comparecia a templos pagãos até idade avançada – sendo somente batizado no leito de morte -, é mais um exemplo de uma nova cristianização de um conceito hiperbóreo, a Trindade. Nos dias atuais, os mulçumanos consideram que a Trindade nada mais é que uma blasfêmia politeísta de origem pagã criada pelos romanos e que adultera o monoteísmo original cristão.
Os judeus tem sua visão própria da Trindade, para eles existe a Trindade do Apocalipse formada pelo Diabo, pelo Anticristo e pelo Falso Profeta. O Diabo é o Demiurgo ou deus judaico, o Anticristo será o Messias Judeu reconhecido por estes como tal e o Falso Profeta é o Sumo Sacerdote do Templo de Jerusalém ou Sinagoga do Satanás.

A VIRGEM MARIA

Aleksander Uglanov


É evidente que o culto à Virgem Maria é uma extrapolação do culto à Deusa Mãe das mais diferentes culturas. Do ponto de vista gnóstico, no princípio existia o Deus da Luz – o Absoluto Imanifesto da Teosofia, o Brâmane Impessoal hindu, o Pai de Todos germânico, etc. – do qual se desprende sua manifestação personalizada, Lúcifer (Vishnú, Wotan, Thot, etc.), e este que por sua vez é responsável pelo nascimento da deusa Sofia, cujo nome significa sabedoria e que corresponde às diferentes deusas e sacerdotisas como Isis, Vênus, Freya, etc.
Infelizmente, Sofia seria responsável por dar à luz ao Demiurgo de  maneira assexual, pois Sofia é Gaia, mãe de Cronos, a Mãe Terra tinha inevitavelmente que dar à luz ao Deus do Universo Material, a deidade telúrica, ao Demiurgo, que cria a Terra e “prende” as almas espirituais aos corpos físicos materiais, de onde querem escapar e regressar à Luz do plano espiritual. Lúcifer, o portador da luz entrega aos humanos a sabedoria, representada pelo fogo de Prometeu e pela fruta do Éden, que na Bíblia Hebreia é somente definida como fruta, sem especificar sua espécie, mas que séculos depois os europeus cristão associaram à maça, símbolo nórdico da sabedoria. Sofia, entretanto, não é maligna apesar de ser mãe do Demiurgo, pelo contrário, mesmo estando “presa” no Universo Material, Lúcifer sempre tenta resgatá-la.
 A versão maligna da Virgem Maria é representada na Bíblia à Grande Prostituta da Babilônia, simbolizando a moderna civilização pervertida. Mas lembremos que a maioria das heroínas judias se prostituíram em algum momento, a exemplo de Sara com o faraó do Egito, Ester com o rei da Pérsia, Judith com o rei da Assíria, portanto, a Prostituta também é símbolo do judaísmo e oposto à Virgem. As Valkírias nórdicas, as fadas celtas, as Amazonas gregas representam, à sua maneira, as guerreiras virgens que provavelmente foram adaptadas às 11.000 virgens do cristianismo.

A DICOTOMIA ENTRE DEUS E O DIABO

Os judeus não acreditam no Diabo, para eles o seu deus Jeová também é seu diabo. A distinção entre o Jeová bom e o Satã mal forma feitas pelos cristão e depois pelos maometanos, pois é alheia ao judaísmo. Se ele estivesse de bom humor as coisas iam bem e se estava enojado as coisas iam mal. Seu deus era o arauto tanto do Bem quanto do Mal, sua ira era responsável por desastres, como o Dilúvio, a destruição de Sodoma e Gomorra, etc.
Este conceito era muito ambíguo para os europeus, pois na visão deles um deus não poderia ser a origem do Bem e do Mal simultaneamente. Os pagão sempre criaram uma dicotomia maniqueísta, onde haviam deuses do Bem e do Mal, a exemplo podemos citar Odin e Loki para os nórdicos, Osíris e Set para os egípcios, etc. Entretanto esta dicotomia é incompreensível para os judeus daquela época, por isso fica evidente que a ideia de deus do Bem e um deus do mal, nasceu no cristianismo devido à influência pagã.
Os cristãos identificaram o seu novo deus do Mal, Satã, com o Lúcifer hiperbóreo, por este ser inimigo do Demiurgo, o deus Jeová cristão. Porém, a realidade é outra, pois Jeová e Satã são o mesmo ser. Os cristão quando renegaram Satã, o fazem equivocadamente, pois Satã é o próprio deus judaico Jeová. Satã e Jeová são fáceis da mesma moeda, manifestação do mesmo deus.
Satã é o Set egípcio, o Loki nórdico, o Ahrimã persa e é, por sua vez, o próprio Demiurgo mencionado tanto no platonismo quanto no gnosticismo, identificado como o deus do Antigo Testamento, o deus Judeu. Esta dicotomia manifestou-se ao longo da história com as diferentes heresias cristãs, como o maniqueísmo, o simonismo, etc. Devemos recordar, pois, que o culto judaico não é monoteísta e sim henoteísta, pois o judeus são caracterizados historicamente por ser um povo que adora um único deus, porém não descarta a existência dos demais deuses. A bíblia Hebreia tem inúmeras proibições à qual os israelitas “adoravam os deuses de outros povos no lugar do Deus de Israel”. Podemos ver isso claramente no Salmo 82 da Bíblia que afirma: “Deus está na reunião dos deuses; em meio aos deuses pronuncia. Eu disse: Vós sois deuses, todos vós filhos do Altíssimo; mas como homens morrereis, e com qualquer um dos príncipes caireis”.
Mais uma vez vemos o mesmo mito, outra vez, copiado. A luta dos hiperbóreos e de seus descendentes contra as raças negroides de grande tamanho, como os lemurianos, dos quais descendem os modernos pretos.

O SIMBOLISMO DA CRUZ

Por fim, o principal plágio do cristianismo é a cruz. Jesus não foi crucificado literalmente em uma cruz, pois estudos históricos demonstram que naquela época a crucificação era feita sobre um tronco reto, sem que houvesse um tronco transversal. O símbolo do cristianismo é, na realidade, um peixe, símbolo de deuses semíticos como Dagón. A crus é um símbolo solar ariano manifestado em diversas culturas como a Cruz Celta, o Ankh Egípcio, a Cruz Gamada nórdica, conhecida em sânscrito como Suástica e própria de todas as culturas arianas, inclusive culturas influenciadas pelos arianos, como os budistas. Por isso a suástica é um símbolo sagrado para os tibetanos e também representa o símbolo da Sociedade Teosófica. A cruz, de modo geral, e a Suástica em particular, representam símbolos solares que representam o Sol Triunfante, o culto solar próprio dos hiperbóreos, que não foi possível para os judaico-cristãos eliminarem completamente, somente puderam camuflar, adulterar.
Óbvio que existe uma base hiperbórea solar do cristianismo ou Kristianismo como escrevia Miguel Serrano, que está manifesto no cristianismo gnóstico do qual quase nada sobrou devido a usurpação dos símbolos hiperbóreos, mas que insistem em não desaparecer como a influência judaica quer que aconteça.

FONTES:
BRONDINO, G. Tratados Sobre la Gnosis Hiperbórea. 1 ed. Córdoba, 2008. 237p.
EVOLA, J.  El Misterio Hiperbóreo. Escritos sobre los indoeuropeus (1934-1970). Ediciones Nueva República. Barcelona. 2005.

SERRANO, M. Não celebraremos a morte dos Deuses Brancos. Thule Editora, 2010.

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