terça-feira, 20 de agosto de 2013

A visão econômica do Nacional Socialismo


Sempre que se tenta abordar sobre as mais diversas posições da política Nacional Socialista – seja ela educacional, econômica, social, etc. –, a oligarquia internacional tenta simplificar o Nacional Socialismo somente à questão racial. Esta estratégia é facilmente detectada e tem o intuito principal impedir o desenvolvimento intelectual acerca do Reich. Exemplo disto, é o ocorrido em setembro de 2007, quando a jornalista alemã Eva Herman declarou publicamente suas visões positivas acerca da política familiar desenvolvida por Hitler, que acarretou na sua demissão sumária da mesma.

Gottfried Feder, em 1932, abordou sobre o que viria a ser a base econômica do Nacional Socialismo em seu livro Kampf gegen die Hochfinanz. Nesta obra, Feder aborda como é possível a sobrevivência de um país sem que se explore os cidadão através da escravidão dos juros. Seu tratado é de extrema genialidade, bastando citar como exemplo que em plena crise financeira do início da década de 30, a Alemanha conseguiu reduzir o número de desempregados de 5,3 milhões em 1933, para menos de 1 milhão em 1937, ao passo que os países aliados só conseguiram sair da crise graças à guerra.

Missão e sentido da economia Nacional Socialista




Dentro da política estabelecida pelo führer está a economia popular, que tem como objetivo suprir as três necessidades básicas dos cidadãos (alimentação, moradia e vestuário, além de satisfazer todas as necessidades culturais e de características civilizatória levando-se em conta o padrão dos níveis tecnológicos e relações salariais. A economia é, na melhor das hipóteses um serviço de grandeza e bem-estar da nação.
Nesta perspectiva, a economia Nacional Socialistas não visava o enriquecimento de alguns líderes econômicos ao custo dos trabalhadores, nem tampouco visava ser objeto de exploração das altas finanças internacionais.
Vale deixar claro ao leitor que existem três possibilidade para um governo conduzir a economia: a primeira é a livre economia sem qualquer compromisso (economia liberal-capitalista), caracterizada por ser totalmente descompromissada levando a um enorme distanciamento entre pobres e ricos, produzindo métodos exploratórios e depreciadores de toda economia, forçando o Estado a observar passivamente; a segunda é a rígida economia planificada (economia marxista coletivista), caracterizada pela socialização dos meios de produção levando ao desligamento dos poderosos fatores econômicos e da personalidade criativa. Tal economia cauteriza e afunda em seu produto interno; e a verdadeira economia popular estruturada (economia universal nacional socialista), esta é caracterizada pela divisão orgânica, livrando a população da exploração capitalista e igualitarismo marxista, incentivando a personalidade criativa e tornando-se, sob cuidadosa condução estatal, uma real fonte de bem-estar para o povo. Na visão econômica Nacional Socialista, a divisão de classes em patrões e empregados devem ser superadas, pois somente assim cada um poderá produzir em seu posto de trabalho o melhor para o povo e, consequentemente, para si mesmo.

Estado e economia

Tratando um pouco da história econômica, na era liberalista, as lideranças economias orgânicas foram sumariamente eliminadas, levado a uma luta pelo poder entre o Estado e Economia. Segundo Feder, desta política econômica pode derivar duas consequências, onde no primeiro cenário vencem os interesses puramente material-capitalistas sobre o Estado e consequentemente sobre a população, deixando-os sobre a escravidão dos juros ou o segundo cenário onde os poderosos políticos tomam para si todo os aparatos econômicos, socializando-os, ou então todo o Estado se transforma em uma máquina economia, submergindo ao patamar de um instituto de trabalho compulsório, a exemplo da Rússia.
Na política Nacional Socialista, o Estado é colocado necessariamente antes da economia, pois como guardião do poder, honra e imagem da Nação, como defensor do Reich não pode ele mesmo atuar na economia produtiva, sob o risco de ser impelido no jogo de interesses dos diferentes setores econômicos, prejudicando seu trabalho junto ao bem-estar geral. Resumindo, a relação entre o Estado e a economia dentro da política Nacional Socialista está, primeiramente no direito supervisor do Estado sobre a economia e segundo no direito de intervenção estatal através de medidas policiais, administrativas e tributárias, caso seja de interesse da nação

Fundamento da economia

A economia Nacional Socialista está alicerçada no trabalho criativo, produtivo, no “trabalho da testa e do punho”, onde o trabalho merece o lugar de honra em toda economia. O patrimônio, a propriedade, a posse, lucro de bens materiais de todos os tipos, o dinheiro, o capital, os consumidores, as fábricas, os meios de produção, o maquinário, o campo e as cidades são frutos do trabalho produtivo. É dever primordial do Estado proteger a personalidade criativa e a força de trabalho contra a exploração. Para o Nacional Socialismo, todo trabalho é merecedor de sua remuneração e todo o trabalho deve render uma receita justa. A receita oriunda do trabalho aplicado e capaz, quer seja dos solos cultiváveis, quer seja das ferramentas e bens, são transferidas para a livre propriedade e patrimônio daquele que produz e ele é protegido através da lei e da justiça.
O Nacional Socialismo reconhece fundamentalmente a propriedade privada e a coloca sob proteção do Estado e atrela ao direito de propriedade o direito moral em relação à economia. Reconhece também o direito à herança, pois para a política Nacional Socialista a família é a célula mais importante da nação. Junto a forma mais conhecida de propriedade privada é possível também a propriedade coletiva, na forma de propriedades estatais e municipais, além de propriedades de pessoas jurídicas com base no Direito Civil. Ao contrário dos modelos capitalistas e marxistas, o Estado Nacional Socialistas possibilitará a aquisição de propriedade a todas as forças produtivas. No Estado Nacional Socialista, os operários desprovidos de posses devem conseguir conquistar suas propriedades através da aplicação e capacidade. Eles devem perceber que são cidadão com plenos direitos e coproprietários de toda produção nacional.
A remuneração do trabalho não deve ser concebida de modo a que seja impossível, em algum momento, o preço de um produto transformar-se na base salarial.  Nos preços de venda dos produtos devem constas as inúmeras parcelas referentes à matéria-prima, modernização e depreciação das máquinas, prédios e trabalhos auxiliares, direção comercial e técnica, instalações sociais e sanitárias e, principalmente, para a educação e assistência infantil, assistência previdenciária e de saúde, para viabilização e segurança da produção, dos direitos, dos contratos comerciais, além da produção nacional através da polícia e do exército, etc.

Trabalho e Capital no ponto de visão Nacional Socialista



A economia sob a ótica capitalista resultou na total submissão do trabalho, bem como sua exploração, uma vez que ficou preso aos juros.  Assim, o capitalismo inverteu a relação saudável e natural entre o trabalho e o capital. A esta situação Feder e o Nacional Socialismo chamou de Escravidão dos Juros. O rompimento da escravidão dos juros é a mais significativa tarefa político-econômica Nacional Socialista. A resolução deste problema é a pré-condição para o restabelecimento da saúde da economia.
Nos períodos de transição, o Estado Nacional Socialista utilizará de forma consciente seu direito de criar dinheiro afim de financiar as grandes atividades públicas além da construção de moradias dentro das propostas apontadas por Feder (Banco Econômico e Habitacional, entre outras). A construção econômica Nacional Socialista almeja a dissolução das interligações inorgânicas (operários, empregados, funcionários públicos, empresários e sindicatos) que só levam à divisão da economia e quer a união de patrões e empregados nos diferentes ramos da economia dentro de uma divisão segundo as profissões.
 O Nacional Socialismo considera como uma das suas mais importantes missões, a superação entre as relações entrem patrões e empregados envolvidas nas lutas de classe e na presunção de castas e unir ambos no processo produtivo com fidelidade e responsabilidade perante o objetivo comum do trabalho nacional.
Nesta perspectiva, o Nacional Socialismo defendia a criação de conselhos profissionais que teriam por objetivo a regulamentação das relações salariais e das férias, atuando principalmente no restabelecimento da honra trabalhista, além da regulamentação das condições pessoais dos funcionários e dirigentes nas empresas e teriam presença no departamento central do Reich. Além das câmaras profissionais, o Nacional Socialismo defendia a criação de câmaras econômicas, formadas por pessoas independentes e sem nenhum vínculo com a economia e/ou os homens que ali atual. Estas câmaras teriam a função de verificar o significado de cada um dos ramos da atividade trabalhista. Também teriam a função de manter o mercado interno bem como do mercado exterior, e deveriam preservar, acima de tudo, os interesses da nação.
Assim, o fundamento da política Nacional Socialista em relação ao comércio exterior seria de que todo e qualquer produto que crescesse ou fosse produzido na Alemanha, não deveriam ser obtidos no estrangeiro, o que mostra um protecionismo econômico no que tange à concorrência estrangeira.  Feder no seu tratado defendia tal medida porque na época a Alemanha importava cerca de 4.000 milhões em alimentos importados (trigo, cevada, frutas, legumes, manteiga, ovos, queijo, carne, etc.) que significava miséria e necessidade na agricultura alemã, desemprego e eterna sangria dos recursos nacionais alemães.  O autor também achava inconcebível que mais de 2.000 produtos manufaturados tivessem sido importados pela Alemanha, pois um alemão que comprasse um carro importado, pagaria cerca de 3.000 Marcos em salários apara os trabalhadores estrangeiros, ao passo que os trabalhadores alemães (que poderiam fabricar aa mesma coisa) ficariam desempregados, levando os contribuintes a pagarem a 2.000 Marcos pelos auxílios desempregos e sociais por cada carro vendido.
A proibição da importação de produtos supérfluos não significava um modo de rejeição tola contra o estrangeiro e o comercio mundial, pois os países estrangeiros também necessitavam dos manufaturados alemães, Feder acreditava que a economia alemã precisava urgentemente de matéria-prima, que é vital para a indústria de transformação, portanto, o Nacional Socialismo pregava o aumento na produção da matéria-prima que pudesse ser produzida no país, além da constante motivação e incentivo às melhorias tecnológicas das industrias alemãs.

Para que se fosse possível atingir o ideal econômico proposto pelo Nacional Socialismo, Feder afirmava que seria necessária a eliminação do desemprego, pois na época a Alemanha contava com cinco milhões de desempregados que deveriam ser reintegrados ao processo produtivo, as finanças estatais estavam destruídas, o Estado estava completamente endividado e a arrecadação fiscal e o poder aquisitivo da população estavam estagnados. Os cofres públicos estavam vazios, a agricultura, indústria, comércio e serviços estavam falindo, sem contar no sistema de irresponsabilidade, corrupção e economia assistencialista dos partidos políticos e a contaminação da população pela ideia da luta de classes. Para o Nacional Socialismo era imperativo prosseguir com uma gigantesca limpeza e educação.
A criação do trabalho compulsório livraria primeiramente meio milhão de cidadãos alemães do desemprego. Seria necessário a reformulação da legislação imobiliária, onde os mutuários da casa própria que estavam presos aos juros seriam aliviados em pelo menos metade das suas contribuições junto ao fisco, caso apresentassem recibos das reforma de suas propriedades. Assim, centenas de milhares teriam alimentação e seriam novamente colocados no ciclo econômico proposto para o Reich. Atrelado a isto, o setor da construção cível seria fomentado através de incentivos na chamada construção popular, na disposição de créditos sem juros, seguindo a proposta de Feder na constituição de bancos sociais para construção e voltados à economia popular.
A partir da restrição das importações e do direcionamento da procura pelo mercado interno, o setor agrícola teria condições de refinanciar suas dívidas (através da redução de impostos e juros) que daria condições de produção e abastecimento do mercado interno.  A meta estabelecida pelo governo seria alcançar a marca de 2 bilhões de excedentes em gêneros alimentícios a partir da produção própria, assim permitiria a reintegração de pelo menos 1 milhão de desempregados ao setor produtivo. O mesmo objetivo seria alcançado através da supressão das importações de produtos manufaturados importados para o mercado interno alemão, e novamente centenas de milhares encontrariam trabalho. No setor político-financeiro, os maiores incentivos e desoneração da carga tributária viria através da redução dos juros, que seria resultado em primeira instância a partir da estatização do Reichsbank e dos demais bancos emissores de papel-moeda.
Na política Nacional Socialista, a estatização do credito real e conversão das notas promissórias com elevadas taxas de juros, ocasionaria uma espetacular revigoração do mercado imobiliário e da construção civil. Além do mais a estatização e supervisão dos grandes bancos por parte do governo levaria a uma simplificação e dos solução gargalos econômicos de seu endividamento com altas taxas de juros. A estatização das concessionárias de energia elétrica levaria a uma importante redução das tarifas de energia que teria efeito sobre toda a cadeia produtiva.


Portanto, é justamente devido às práticas acima elencadas que a Alemanha e o Nacional Socialismo foram destruídos. O führer conseguiu imprimir numa nação inteira a conscientização contra a prática especulativa dos bancos, contra o mercantilismo gerador de lucros desenfreados, conseguiu a transformação do capital especulativo e do trabalho expropriado numa economia produtiva, o que fez que ideologias totalmente opostas (mundo capitalista e comunista) se unissem para destruição e eterna demonização do III Reich.

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